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André espera que prefeito não vete projeto que obriga treinamento nas escolas para casos de incêndio

Aprovado na Câmara do Recife o Projeto de Lei de autoria do líder do PSDB, vereador André Régis, que obriga as escolas particulares da capital a realizarem treinamento para situações de emergência, particularmente de incêndio, o tucano fez um apelo ao prefeito Geraldo Júlio (PSB) para que não vete a matéria.

Em entrevista nesta quinta-feira (26) a Rádio Folha de Pernambuco, Régis argumentou que, embora esse tipo de treinamento devesse ser algo rotineiro nas escolas, o fato de não ser reforça a importância da lei, que se impõe pelo “caráter pedagógico” de seu propósito.

“As pessoas não sabem o que fazer quando ocorre uma emergência como um caso de incêndio, por exemplo. Elas não sabem como evacuar um prédio. Há vários casos que evidenciam isso, um dos bem expressivos é o da boate Kiss, no Rio Grande do Sul. Esse tipo de treinamento existe em todos os países civilizados. Não haveria necessidade da lei, deveria ser uma prática rotineira de segurança, mas já que não há, a lei vem com esse papel pedagógico. Espero que o prefeito Geraldo Júlio não vete, e a partir daí a gente iniciará uma etapa de conscientização, de popularização da lei, para que as escolas realizem efetivamente o treinamento”.

O vereador André Régis também ingressou na Câmara com projeto semelhante para as escolas da rede pública do Recife. A matéria ainda tramita na Casa.

DENÚNCIA CONTRA TEMER – O tucano também comentou o resultado da votação na Câmara dos Deputados da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, realizada nesta quarta-feira (25). Por 251 votos, a denúncia foi arquivada.

Para André Régis, o resultado foi “absolutamente previsível” e encerra um processo que “já foi mais longe do que deveria”. “Essa demora machuca a economia, dificulta a geração de empregos, é preciso que a gente vire essa página e entre 2018 com outro foco”, frisou.

Quanto à divisão do PSDB na votação, avaliou Régis se tratar de um fato também esperado e que, apesar da fragmentação da legenda, na sua avaliação “o PSDB vive um processo de construção de uma unidade que se dará na convenção nacional de dezembro”.

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