PSDB – PE

Aplicativos de transportes voltam à pauta da Câmara. Daniel Coelho reafirma defesa do serviço

“”Eu sempre digo que o aplicativo, o Uber, não é, necessariamente, um concorrente dos outros meios de transporte. É um complemento”

Retorna à Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (27) o projeto que regulamenta os aplicativos de transportes como o Uber. A matéria já tinha sido aprovada na Casa, mas passou por alterações no Senado que a colocou novamente no centro da polêmica envolvendo taxistas e apoiadores dos aplicativos.

Defensor da permanência dos aplicativos de transportes, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) argumenta que o veto a tais serviços só agravaria as estatísticas do desemprego no País, além de refletir no problema da mobilidade urbana.

“Eu sempre digo que o aplicativo, o Uber, não é, necessariamente, um concorrente dos outros meios de transporte, mas ele é um complemento. Quem usa o aplicativo para se locomover usa também o ônibus, o táxi, o metrô, a bicicleta e caminha”, disse o parlamentar em entrevista ao portal de notícias Leia Já.

No debate e provável votação da próxima terça (27), Daniel Coelho acredita que o resultado deve ser de regulamentação de itens básicos de segurança que permitam aos municípios, interessados nos aplicativos, a definir regras para manutenção do serviço.

Pedágio só com investimento – O deputado federal Daniel Coelho se posicionou duramente contra à Medida Provisória 800/17 que concede prazos mais longos às empresas que detém concessões de rodovias de fazer investimentos nas estradas.

A Câmara dos Deputados encerrou a discussão nesta quarta-feira (21), sem votar a matéria, em função das resistências a pontos como o da renovação da concessão de portos e a falta de punição para a empresa que não cumprir o cronograma dos investimentos.

“A sociedade tem que se mobilizar. Essas empresas ganham com pedágio mas não querem cumprir com sua obrigação. Já resistimos em plenário, mas precisamos do apoio de cada brasileiro para que esse absurdo não ocorra. Se as empresas não fizeram investimentos que paguem as multas dos contratos”.

 

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