A notícia divulgada hoje na Folha Online confirma o que o artigo publicado na primeira página do Mídia Tucana desta semana.
O artigo diz o seguinte:
“Essas especulações, nem sempre ingênuas, tumultuam o processo e se refletem no comportamento de bolsas, dólar etc., o que significa que se prestam a manipulações de mercado e a outros oportunismos, cujos dividendos estão mais para crime do colarinho branco do que para disputas eleitorais devendo, por isso, ser encaradas com cautela.”
E essa é a notícia da Folha Online:
Após derrubar papéis do Brasil, bancos agora correm e compram barato
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Após o rebaixamento dos títulos brasileiros no exterior, os bancos aproveitam agora que os papéis ficaram baratos e detonaram hoje uma corrida para comprá-los e lucrar com o seu potencial de valorização.
Resultado: o principal título da dívida externa brasileira, o C-Bond, registra esta tarde alta de 0,89%, vendido a US$ 0,77688.
Antes do rebaixamento do Brasil, o papel estava acima de US$ 0,80.
Segundo um operador, as ordens de compra se multiplicam em praças como Boca Raton, em Miami (EUA), e em Wall Street, em Nova York.
Isso sugere que o rebaixamento dos títulos por quatro bancos estrangeiros foi fruto de especulação.
Ou seja, a piora da avaliação derrubou os preços dos títulos, deixando os papéis baratos.
E agora, as instituições estão gastando menos para adquiri-los.
Nem todos os bancos cortaram recomendações de investimentos para o Brasil.
O banco norte-americano JP Morgan manteve sua recomendação para a compra dos títulos da dívida brasileira em ¥acima do peso de mercado¥ (overweight).
Risco-Brasil
O risco-Brasil reduz o ritmo de alta na última hora. Agora, sobe apenas 0,33%, para 886 pontos. Hoje, chegou a atingir 892 pontos, alta de 1%.
Ontem, o indicador fechou em 883 pontos, alta de 3,4%. A escalada do risco-país já dura duas semanas e coincide com a divulgação das pesquisas sobre sucessão presidencial.
Clique aqui para ver o comportamento do indicador.
Após queda pela manhã, a Bovespa agora sobe 0,42%. O dólar comercial também reduziu o ritmo de alta. Avança 0,58%, vendido a R$ 2,412.