Brasília (DF) – Os anos de desgoverno da gestão petista à frente da economia pesaram negativamente sobre a Eletrobras, que foi obrigada a demitir funcionários e arcar com um prejuízo milionário.
Ainda assim, a empresa tem conseguido se recuperar do desmonte promovido pela ex-presidente cassada Dilma Rousseff. Até o final deste ano, a estatal espera conseguir o selo de governança do programa da B3, antiga BM&FBovespa. As informações são do jornal Valor Econômico.
Ao participar de evento sobre o setor elétrico nesta quarta-feira (21), na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que os processos para que a companhia possa aderir ao programa já estão “bastante avançados”.
Além de apresentar a situação da empresa em 2015, quando assumiu sua presidência, Ferreira Junior detalhou o programa estratégico da estatal visando a sua recuperação. Diversas iniciativas relacionadas à governança foram colocadas em prática, como a presença de executivos da holding no conselho de suas controladas, o alinhamento do estatuto e da alçada de aprovação e a implantação do “modelo das cinco dimensões de compliance”.
O presidente da Eletrobras também avaliou que os problemas da estatal, que acumulou mais de R$ 30 bilhões de prejuízo nos últimos quatro anos, foram causados, em grande medida, pela falta de governança. “Muitos sabem que nossas controladas são conhecidas como ‘as descontroladas’ da Eletrobras. Óbvio que não existia alinhamento estratégico entre holding e controladas”, justificou.
Vale lembrar que a companhia tem 17 subsidiárias, sendo as quatro maiores a Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul.
Leia AQUI a nota do jornal Valor Econômico.