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Após iniciativa do PSDB, Câmara aprova fim do 14º e 15º salários para deputados

27/ 02/ 2013 às 20:43

Brasília – O PSDB atuou como protagonista da aprovação do fim do 14º e 15º salários dos deputados federais nesta quarta-feira (27), quando o plenário da Câmara votou o fim da ajuda de custa aos parlamentares. O líder tucano na Casa, Carlos Sampaio (SP), tomou a iniciativa e propôs a votação urgente da matéria durante reunião de líderes na semana passada. Os parlamentares aprovaram a urgência para o projeto no início da noite e logo em seguida ratificaram, por unanimidade, a extinção dos salários extras. O benefício era pago no início e no final de cada ano. O Projeto de Decreto Legislativo 569/12 vai à promulgação.

Segundo Sampaio, a medida é moralizadora e importante para o Parlamento. Para ele, o benefício é injustificável, inconcebível e indefensável. “Enquanto o brasileiro trabalha ao longo de um ano para receber o seu 13º, não é justo nós trabalharmos o mesmo período e fazermos jus ao 14º e 15º salários. Portanto, é uma medida moralizadora que vai ao encontro dos interesses da sociedade”, destacou. “Não é com uma boa mídia ou uma boa agência de publicidade que vamos mudar a imagem desta Casa. É com uma postura que reaproxime o Parlamento da sociedade e volte a dar os créditos que perdeu junto a ela”, completou.

O líder tucano cumprimentou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, pela rapidez com que pautou a proposta. “Antigamente se buscava a unanimidade do colégio de líderes para se colocar um tema de importância nacional em pauta. Vossa Excelência foi atrás do consenso, tomou uma medida que vai ao encontro da sociedade e hoje votamos o fim do 14º e 15º salários desta Casa”, afirmou.

Para o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), o resultado é histórico. “A votação dessa proposta é um marco importante. O cidadão vai olhar isso e dizer: ‘o meu Parlamento atua em consonância com a vontade da sociedade’”, declarou.

O parlamentar destacou o protagonismo do PSDB ao propor a medida. “O partido reivindicou a inserção na pauta dessa proposta na primeira reunião de líderes do ano. A iniciativa adquiriu força. Era um anseio da sociedade e precisava ser votada imediatamente. Os líderes todos concordaram e esse Parlamento em festa acaba aprovando, depois de um atraso grande, o final dessa excrescência”, ressaltou.

Na opinião do deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), a votação tem duplo significado. O tucano lembrou que ele abriu mão dos pagamentos. “Expurgar algo indefensável, injustificável e que nós já deveríamos ter feito há muito tempo. O outro significado é o início do fim desse divórcio entre as ações desta Casa e o que pensa a comunidade”, apontou.

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