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Após saída de Dilma, especialistas apontam inflação menor em 2017

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Especialistas do mercado financeiro esperam uma taxa de inflação menor, com maior expansão da economia brasileira para o ano que vem. A previsão é de um Produto Interno Bruto (PIB) mais elevado e baixa do dólar para R$ 3,45 até o final de 2017. Essas expectativas foram coletadas pelo Banco Central, por meio do relatório de mercado conhecido como Focus.

Para este ano, as previsões não se alteraram. Em 2016, o país registrou pela primeira vez dois anos seguidos de queda no nível de atividade econômica. Somente no ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos.

O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) vê uma relação entre a melhoria da atividade econômica com a saída do governo petista. “Eu tenho absoluta convicção que, a partir do momento que seja de fato confirmado o impeachment pelo Senado, nós teremos uma retomada da economia. Nós teremos aí a queda do dólar, a confiança do mercado interno, a queda da inflação. Então, há uma expectativa muito grande em relação ao impeachment. Nós precisamos virar essa página da história e retomar o nosso desenvolvimento.”

 O deputado Miguel Haddad aponta erros na gestão do PT e acredita que o Brasil deve voltar a se desenvolver a partir da conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

“Os índices apontam o declínio da economia, mas que são consequência dos treze anos do governo do PT. Uma gestão corrupta, e uma gestão incompetente. Simples não é. Mas o país vai, a partir do encerramento do processo de impeachment, retomar o seu desenvolvimento. Lentamente. Mas já temos sinais claros disso.”

Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas pelo Banco Central. Também foi detectado que, atualmente, os juros estão em 14,25% — o maior nível em 10 anos. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa ficou estável em 11% ao ano — o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.

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