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Aula de participação feminina na política alemã marca 1º dia curso de capacitação em Brasília

Delegação pernambucana: as pré-candidatas Lucinha Pereira, Judite Botafogo, Raquel Lyra e Izabel Urquiza participaram do encontro
Delegação pernambucana: as pré-candidatas Lucinha Pereira, Judite Botafogo, Raquel Lyra e Izabel Urquiza participaram do encontro

Brasília (DF) – O auditório cheio reflete o interesse que as tucanas demonstram pelo ingresso na vida pública, nesse momento de crise que o Brasil enfrenta.

O curso de capacitação para pré-candidatas a prefeita nas eleições de 2016, para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste começou nesta terça-feira (17), cumprindo seu objetivo de dar às nossas tucanas os melhores instrumentos para exercer a vida pública e transformar as comunidades que administrarão.

Nancy Thame, presidente do PSDB Mulher de São Paulo, tomou a palavra, falando sobre os objetivos do curso que se iniciava, e chamou a presidente do PSDB Mulher Nacional, Solange Jurema, que cumprimentou os presentes, falou do prazer de receber as pré-candidatas e esperar que o curso contribua para que todas cheguem melhor preparadas às eleições de outubro.

“Entretanto, quero falar também das questões de gênero, por isso fiz questão de dividir o curso por regiões, para poder respeitar as peculiaridades de cada região no que diz respeito ao tema”.

A presidente tucana fez um retrospecto da situação da mulher nos últimos anos e mostrou que, embora tenhamos avançado muito, do século XX para cá, ainda falta ocupar espaço nos círculos de poder. “Tudo o que conquistamos foi fruto de muito trabalho, de muito esforço, de muita luta”.

Solange mostra dois exemplos da diferença que as mulheres fizeram ao entrar efetivamente no mundo “dos homens”. O primeiro, na década de 70 do século XX, aconteceu com o fim da impunidade para o chamado “crime de legítima defesa da honra”, em que os homens eram inocentados pelo assassinato de suas mulheres alegando privação de sentido, por terem sido traídos por elas. E na década de 80, com a Criação do Conselho dos Direitos da Mulher, que depois deu lugar à criação da Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, durante o segundo governo Fernando Henrique Cardoso, que foi presidida por ela, a primeira ministra dos Direitos da Mulher.

A tucana ressaltou que essas conquistas estão sob ameaça porque, já no governo Dilma o Ministério da Mulher havia sido rebaixado para segunda instância e agora, no novo governo, está em cogitação a ida para o terceiro escalão.

“Hoje tivemos uma reunião com a representante da ONU, Nadine Gasman, e ela comentou, inclusive, que essa mudança é negativa para o Brasil, que deixa de estar alinhado aos 12 países com mecanismos com mais alto nível hierárquico (ministérios ou com status de ministérios), para alinhar-se aos cinco países onde o mecanismo de políticas para as mulheres depende hierarquicamente de outro ministério”.

Se não conseguirmos ingressar na vida pública e lutarmos pelo que queremos, não vamos conseguir alcançar as conquistas sociais que precisamos ter.

* Do PSDB Mulher. Leia íntegra aqui

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