Em relatório divulgado nesta quinta-feira (22), o Banco Central não só reduziu a previsão de inflação para este ano como também manteve a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 0,5% para 2017.
De acordo com o Relatório Trimestral da Inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,8% ao final do ano. No relatório anterior, a previsão era de que a pressão sobre os preços oscilaria entre 3,9% e 4%. Todas as estimativas estão abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central.
O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) acredita que o país tem condições de atingir tais metas, pois, desde a saída do PT da Presidência, tem comprovado melhoras graduais nos principais índices econômicos.
“Foi confirmado pelo Banco Central e a gente ainda vê a possibilidade de manter a inflação sob controle. A inflação chegou a quase 10% em 2016 e agora já conseguimos atingir a meta, de 4,5%. Também já temos indícios de crescimento e essa avaliação confirma essa tendência”, disse.
A manutenção do PIB positivo gera um clima de recuperação entre os analistas do mercado. Em 2016, esse índice havia caído pelo segundo ano consecutivo, confirmando a pior recessão da história do país. Ao comparar 2017 com anos anteriores, Izalci reconhece que houve uma recuperação importante após a saída do PT da presidência.
“Se tem uma herança maldita foi essa repassada de 2016. Mas o que a gente percebe é que aquilo que aprovamos no fim do ano passado e início deste ano já demonstra que acertamos, que a coisa já está começando a retomar o crescimento, o emprego”, destacou.
A redução na estimativa da inflação para o ano é também um indicativo que o Banco Central manterá o processo de corte na taxa básica de juros, atualmente em 10,25% ao ano. O mercado projeta, para o fim do ano, um indicador menor, em 8,5% ao ano.