Uma explosão de pedaladas fiscais ocorreu no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) segundo relatório do Banco Central. A informação está em reportagem publicada na Folha de S. Paulo desta quarta-feira (06/04). O documento revela que a alta começou a partir do final do governo do ex-presidente Lula (PT).
Pedaladas fiscais é como ficou conhecido o uso por parte do governo de dinheiro dos bancos federais em programas de responsabilidade do Tesouro Nacional.
Segundo a reportagem, os dados do Banco Central “põem em xeque a tese principal da defesa da presidente” no processo de impeachment, já que a escalada dos recursos está no centro da discussão em torno do seu afastamento.
Entre 2001 e 2008 (governo Lula), o impacto das pedaladas na dívida pública oscilou entre 0,03% e 0,11% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da riqueza nacional); a partir de 2009 (final do 2º governo Lula), o crescimento é contínuo, até chegar ao pico de 1% do PIB, revela a Folha.
O volume crescente de pagamentos em atraso passou a chamar a atenção de analistas, mas só foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no exame das contas de 2014. Ao reprovar essas contas, o TCU considerou ter havido empréstimos dos bancos federais ao Tesouro, o que é crime, segundo a legislação.
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