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Betinho Gomes defende foco na CPI do BNDES para que colegiado não se desmoralize e frustre a sociedade

Deputado Betinho Gomes (E), do PSDB-PE, na reunião da CPI do BNDES
Deputado Betinho Gomes (E), do PSDB-PE, na reunião da CPI do BNDES

Sob o argumento de que a CPI do BNDES precisa ter foco, sob o risco de ter seu colegiado desmoralizado gerando uma frustração na sociedade, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) solicitou a retirada da lista de depoentes o ex-presidente Luiz Carlos Mendonça de Barros, que comandou o banco no período de 1995 a 1998, já que o tempo de investigação da comissão vai de 2003 a 2014.

O pedido de Betinho – que recebeu o apoio de diversos parlamentares da comissão – foi acatado na primeira reunião do colegiado, nesta terça-feira (11), na qual foi definido o plano de trabalho da CPI. Ficou acordado que o primeiro depoimento, marcada para esta quinta-feira (13), será do ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, dirigente do banco no período de 2006 a 2007.

Os depoimentos seguintes serão os dos ex-dirigentes do banco Guido Mantega (novembro 2004-março 2006), Carlos Lessa (janeiro 2003-janeiro 2004) e Eleazar de Carvalho (janeiro 2002-janeiro 2003); o do vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt; os dos diretores do BNDES, Roberto Zurli (área de Infraestrutura e Insumos Básicos); Luciene Machado (área Internacional e de Comércio Exterior); Maurício Borges (área de Operações Indiretas, Financeira e Administração); Júlio Ramundo (áreas Industrial e de Mercado de Capitais); e João Carlos Ferraz (áreas de Planejamento, Pesquisa Econômica e Gestão de Riscos); e o do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Mas na primeira reunião da CPI, apenas o depoimento de Luciano Coutinho foi aprovado. Os demais dependem de requerimentos a serem aprovados na comissão. No plano de trabalho foram incluídas ainda a requisição para catalogação e análise de toda a documentação referentes às operações de crédito firmadas pelo BNDES, especialmente os estudos e análises que motivaram essas operações.

 

Com informações da Agência Câmara. Leia mais AQUI

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