Brasília – A administração do aeroporto internacional da capital federal empurra a culpa para a Companhia Energética de Brasília (CEB). Essa, por sua vez, diz que o problema está em “questões internas do aeroporto”. O fato é que um blecaute no terminal, ocorrido na noite de sábado (2), atrasou 75 dos 128 voos programados e obrigarou o cancelamento de outros dez.
Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) a CEB tem uma dificuldade imensa, com a falta de investimentos, incompetência gerencial e envolvimento em denúncias de irregularidades. A administração do aeroporto, prossegue, também é vulnerável porque a empresa que ganhou a concorrência não tem tradição e a gestão de um terminal desse porte é complexa.
“O apagão de sábado é mais uma confirmação das dificuldades que os governos do Distrito Federal e da presidente Dilma Rousseff têm na área de energia e de infraestrutura”, disse.
Apagões
Em 28 de janeiro deste ano, dois dias depois a presidente anunciar em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV a redução da tarifa de energia elétrica, Fortaleza (CE) enfrentou um apagão. A Companhia Hidroelétrica Vale do São Francisco (Chesf) admitiu que o desligamento no fornecimento foi “indevido”. Em 18 de fevreiro, a capital pernambucana, Recife ficou sem energia durante a madrugada. O restabelecimento só voltou ao normal no final da manhã.
Ainda em fevereiro, em Brasília (DF), uma forte chuva deixou parte da Asa Sul e a Universidade de Brasília (UnB), na Asa Norte, sem energia. Nesse dia, a CEB recebeu 645 chamados por falta de luz. Nos dias 22 e 23, moradores de Águas Claras também sofreram com apagões. A região ficou sem luz entre às 16h e às 21h30. Já no dia seguinte, a interrupção do fornecimento de energia começou por volta das 20h45 e permaneceu até às 23h.
Do PSDB Nacional