“Agora que não temos mais cobrador batendo na porta de casa precisamos, além de suprir a questão do déficit habitacional, atualmente na casa dos 6 milhões, pensar nos aspectos paisagísticos e urbanísticos, pois muitos desses empreendimentos ficam marginalizados dentro do município”.
A declaração acima é do ministro das Cidades, deputado licenciado de Pernambuco Bruno Araújo (PSDB), que nesta segunda-feira (20/02) participou em São Paulo do seminário “Moradia e espaço público: uma discussão sobre o Minha Casa Minha Vida”, promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Para o ministro, o MCMV precisa passar por mudanças qualitativas, dando um salto de ocupação territorial, para assim se tornar “mais urbano e mais humano”. O ministro relatou que beneficiários do programa ainda reclamam da falta de segurança e do difícil acesso a transporte e pontos de comércio.
O ministro disse que pretende apostar em parcerias com outros órgãos e ministérios para melhorar a eficiência do Minha Casa, Minha Vida e rever os parâmetros de governança e de transparência do programa.
Sob o comando de Bruno Araújo, o maior programa habitacional do país quitou todas suas dívidas com construtoras, deixadas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e, recentemente, ampliou o reajuste nas faixas de renda, permitindo o acesso da nova classe média ao programa. Para este ano, está prevista a entrega de 610 mil unidades: 170 mil na faixa 1, 40 mil na faixa 1,5 e 400 mil nas faixas 2 e 3.
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