O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), reuniu-se nesta terça-feira (07/06) em Brasília com a bancada do PSDB da Câmara dos Deputados para apresentar a atual situação dos programas da pasta, que está sob seu comando.
Aliados ao PT têm responsabilizado a atual gestão pelo corte no orçamento da pasta, que caiu de R$ 40 bilhões em 2015 para um pouco mais de R$ 17 bilhões em 2016. No entanto, o ministro rebate esse discurso e atribui ao governo Dilma o corte no orçamento.
Segundo ele, a situação implicou na redução de investimentos nos programas. O ministro também afirmou que o governo da presidente afastada foi o responsável pelos cortes na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, voltada à população de menor renda. Bruno Araújo salientou que o governo Dilma criou expectativas falsas ao prometer investimentos sem ter verbas.
“Em 2013 e 14 a presidente da República, disputando eleição, ela entregou dezenas de milhares de Minha Casa, Minha Vida, a faixa 1. O que houve em 2016? A presidente afastada entregou zero. Ou seja, ela saiu de bilhões de reais de recursos do orçamento e passou a entregar zero à população brasileira esse ano. Então na realidade, a própria presidente afastada criou um grande dano ao Minha Casa, Minha Vida na faixa 1”, declarou Araújo.
O ministro garantiu que irá manter o programa Minha Casa, Minha Vida, além dos investimentos nas faixas 2 e 3 do programa e buscará recursos para a faixa 1. O deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE), que participou da reunião, afirmou que é necessário alertar a população para o rombo deixado pela presidente afastada nas contas do governo.
“O que fizeram foi quebrar o país. Inventaram muitas despesas que não tem recursos, não tem orçamento, que é o caso do Ministério das Cidades. Temos que ficar atentos, esclarecer a população de como pegamos o governo e, principalmente, o Ministério das Cidades, onde eles fizeram um rombo e uma projeção que é impossível ser atendida. É a prática do PT, mentir e prometer o que não podem entregar”, afirmou Coelho.
Além do Minha Casa, Minha Vida, o ministro mostrou dados dos programas de mobilidade e de saneamento. Com base no orçamento da pasta em 2016, Bruno Araújo afirmou que seriam necessários pelo menos 40 anos para honrar os compromissos assumidos pelo governo Dilma.