O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), anuncia nesta sexta-feira (18) R$ 125,7 milhões para obras de contenção de encostas no Recife (PE). A obra foi contratada no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, o “PAC Encostas”. O anúncio será feito as 11 horas, na sede do ministério no Recife que gerencia os projetos sociais da pasta no Nordeste sob o comando da tucana Izabel Urquiza.
“A Prefeitura do Recife já pode começar a licitar as próximas etapas desta obra. As intervenções visam prevenir novas tragédias dos invernos rigorosos na região e, portanto, são de extrema importância para a população recifense. São mais de 70 do Recife atendidos por esses R$ 125 milhões”, disse o ministro.
RIOS – Nesta quinta (17), em entrevista a rádio Jornal do Commercio de Pernambuco, o ministro Bruno Araújo falou sobre o projeto de navegabilidade dos rios do Recife, o Capibaribe e o Beberibe.
Informou que já há um investimento de praticamente R$ 100 milhões para o projeto, mas as obras encontram-se paralisadas por determinação do Tribunal de Contas da União. “O ministério espera que o Estado dê as devidas explicações que o TCU solicita em relação aos recursos que foram aplicados. Até que isso ocorra, como ordenador dessas despesas, não posso liberar até que o Tribunal tenha as devidas explicações por parte do governo do Estado. Cada um tem que dar a sua colaboração e nessa minha passagem pelo ministério estamos ajudando o Recife”, disse.
Bruno Araújo voltou a afirmar seu compromisso, desde que assumiu o Ministério das Cidades, de apenas tocar as obras da pasta que o Tesouro Nacional tenha condições de bancar. Ao contrário dos governos da ex-presidente Dilma (PT) que prometeu a prefeitos a governadores, somente na área de saneamento por exemplo, “contratos que correspondiam a 40 anos de orçamento do ministério das Cidades”.
“Na área de contenção de encostas, as promessas correspondiam a mais de 100 anos de orçamento, então nós começamos a tratar com a verdade. Pegamos os contratos que não eram possíveis de ser feitos e começamos do zero. Só anunciamos novas obras se elas tiverem previsão orçamentária, recursos depositados e empenho”.