Do Blog da Folha – Aproveitando o mote da recente divulgação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) no Brasil – no qual o do País avançou em duas décadas – o PSDB do Cabo de Santo Agostinho criticou o dado para o município da Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com nota divulgada pelo partido, apesar do cenário nacional ser favorável, lá não há o que comemorar.
Segundo a nota, na última década, a cidade “teve um vergonhoso retrocesso, ou seja, o município que é considerado uma das locomotivas do crescimento econômico do Estado caiu do IDH 0,707 (2000) para o IDH 0,686 (2010) de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)”.
Confira, abaixo, a nota na íntegra:
Cabo retrocede no IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013″, divulgado nessa segunda-feira, 29. Mas, apesar do cenário nacional ser favorável, no Cabo de Santo Agostinho não há o que comemorar.
Nossa cidade, nesta última década, teve um vergonhoso retrocesso, ou seja, o município que é considerado uma das locomotivas do crescimento econômico do Estado caiu do IDH 0,707 (2000) para o IDH 0,686 (2010) de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Vale salientar que o Cabo de Santo Agostinho tem a 4ª maior arrecadação de Pernambuco e recentemente obteve o segundo maior acréscimo, de 17%, e somou R$ 21,6 milhões apenas de arrecadação de ICMS. Em maio de 2013, o município arrecadou R$ 12.569.157,72.
Se consideramos o acréscimo da receita municipal nesses últimos anos, iremos perceber um número muito mais positivo. De 2000 a 2010, a receita saltou de R$ 73 milhões para R$ 375 milhões. O estouro de arrecadação se deu com a consolidação de Suape, mais precisamente a partir de 2005.
De 2005 a 2012, o Cabo arrecadou R$ 2,3 bilhões, ou seja, não faltaram recursos neste período para investir na qualidade de vida do povo cabense.
Apesar dos números da arrecadação serem favoráveis, a partir de 2005, o Cabo começa a experimentar uma estagnação e posterior decréscimo em seus indicadores sociais, sobretudo, na saúde e educação. Não foi por acaso que na educação nosso índice também caiu, passando de 0,798 em 2000 para 0,609 em 2010.
Na última nota do IDEB, que mede o índice de desenvolvimento do Ensino Básico, a cidade não alcançou a meta projetada que era de 3,8, ficando com uma nota de 3,6 no ensino da 4ª ao 5º ano, incluindo aí o baixo desempenho das escolas ditas “modelo”, as quais têm um custo médio de construção no valor de R$ 10 milhões. Além disso, o último censo do IBGE mostra que há um déficit de mais de 10 mil vagas no ensino municipal.
O Cabo também surge em outros estudos socioeconômicos em posições vexatórias, a exemplo do último estudo do Mapa da Violência, que aponta a cidade como a segunda mais violenta de Pernambuco e a 37ª do país.
Já no Portal do Tribunal de Contas de Pernambuco, é possível identificar o desempenho na área da saúde, onde se registra outro retrocesso. Em 2005, caiu o numero de médicos para cada mil habitantes. Em 2005, era 1,28 médico para cada mil habitantes. Até 2011, segundo o TCE, caiu para 0,38 para cada mil pessoas, na esfera municipal.
Atenciosamente,
PSDB do Cabo de Santo Agostinho
* Do PSDB-PE: O Cabo de Santo Agostinho é governado pelo PSB, prefeito Vado da Farmácia. #renovaçãojá