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Cálculo da pena de João Paulo Cunha não terá o revisor

Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski indicou ontem que não vai participar do cálculo da pena a ser adotada para o deputado João Paulo Cunha (PT). Lewandowski defendeu que há um precedente da Corte sobre o assunto.

Revisor do processo do mensalão do PT, ele absolveu João Paulo, mas foi voto vencido: a maioria dos ministros condenou o parlamentar por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

“Em princípio, há o precedente de que quem vota pela absolvição esgota o julgamento de mérito e não participa da dosimetria (cálculo da pena)”, disse Lewandowski. “Quem vota pela absolvição acha que a pessoa é inocente. Como vai depois estabelecer a dosimetria? Não faz muito sentido”, declarou.

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