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Cerveró nega que tenha enganado Dilma no processo de compra de Pasadena

Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Brasília (DF) – Em depoimento na Câmara dos Deputados, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró negou nesta quarta-feira (16) que tenha enganado a presidente Dilma Rousseff ao omitir duas cláusulas do resumo executivo que balizou a operação de compra da refinaria de Pasadena (EUA), em 2006.

Questionado sobre o assunto pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), o ex-dirigente da Petrobras afirmou que: “Não tive a intenção de enganar ninguém”. Dilma criticou o ex-diretor por ter feito um suposto “parecer falho”.

Cerveró disse ainda que os itens omitidos não tinham relevância ou importância. “É mais do que comum nos acordos”, disse ele, contrariando o que informou a presidente da Petrobras, Graça Foster, em audiência no Senado, na terça-feira (15).

A cláusula “Put Option” obrigava a Petrobras a comprar a parte da refinaria pertencente à Astra Oil caso houvesse quebra no contrato da sociedade.

A “Marlim” garantia o pagamento de um dividendo mínimo a uma das partes que integravam a sociedade, ainda que fosse registrado prejuízo. A estatal brasileira deveria pagar 6,9% de lucro para a Astra Oil.

Cerveró repetiu em diversos momentos que a aquisição de Pasadena, assim como a compra de qualquer ativo pela Petrobras, foi decidida de “forma colegiada” pela diretoria e pelo Conselho de Administração da estatal.

Cerveró preferiu não responder a pergunta de Emanuel Fernandes (PSDB-SP) sobre o atual valor de mercado da refinaria. Se limitou a dizer que o “projeto Pasadena” não teve o “rendimento esperado”.

*Do Portal do PSDB na Câmara

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