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"Cobrar justiça no caso do mensalão é conduta de cidadão", esclarece Sérgio Guerra

mensalãoPernambuco – Alegando “complexidade” na análise dos recursos e dos embargos de contestação apresentados pelos condenados no caso do mensalão, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já admitem que as prisões só devem ocorrer em 2014, ano de eleição. Mas o PSDB, partido que sempre esteve à frente das cobranças por justiça neste caso, insiste que,  mesmo o processo se estendendo, as prisões dos condenados precisam ser executadas.
O presidente do PSDB de Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra (https://twitter.com/Sergio_Guerra), esclarece que a cobrança do partido não se trata de uma “exploração do caso”. Lembra o dirigente tucano, que o PSDB sequer explorou o mensalão nas últimas eleições. Mas persistir na cobrança é uma conduta que os próprios brasileiros exigem.
“Afinal foi a própria Justiça quem  marcou o PT pelo mensalão, não fomos nós. E esse escândalo do governo Lula é, sem dúvida, uma marca indissociável do Partido dos Trabalhadores”, resumiu.
O vereador do Recife pelo PSDB, Wanderson Florêncio ( https://www.facebook.com/wanderson.florencio?fref=ts), credita ao mensalão “uma tentativa de diminuir a representatividade e as instituições democráticas do País”. “Não é apenas o PSDB que aguarda pelo cumprimento das penas. A sociedade brasileira é quem espera ansiosamente. Enquanto que o PT faz campanha em favor da impunidade porque se tornou um partido que perdeu completamente a ética e joga o vale-tudo pelo poder. A justiça no caso do mensalão reacenderá o ânimo dos brasileiros e a crença nas instituições”, aposta.
O julgamento do mensalão pelo STF levou quatro meses e meio e 53 sessões da Corte. Vinte e cinco dos 38 réus foram condenados e  doze foram inocentados. Entre os culpados estão os petistas: o ex-ministro José Dirceu (10 anos e 10 meses de prisão), o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares (8 anos e 11 meses), os deputados federais João Paulo Cunha (9 anos e 4 meses) e José Genoíno (6 anos e 11 meses) e o publicitário Marcos Valério (40 anos, 4 meses e 6 dias).
* Leia também no site o editorial do jornal O Globo (1): Hora de concluir o julgamento do mensalão”
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