Falando para os mais de 800 prefeitos eleitos pelo PSDB nas eleições 2016 que governarão, a partir de janeiro, 49 milhões de brasileiros, o ministro das Cidades, deputado licenciado Bruno Araújo (PSDB-PE), colocou-se totalmente disponível para uma parceria com os novos gestores municipais.
Durante o encontro nacional dos tucanos eleitos, nesta sexta-feira (25) em Brasília, o ministro disponibilizou o extrato da relação de cada município com o ministério (contratos e emendas previstas), para que cada gestor analise as pendências nos órgãos de estado.
“Queremos dar o mais rápido possível soluções ao atendimento das necessidades dos municípios brasileiros. O ministério das Cidades é o SUS da infraestrutura. O SUS foi um sistema construído pelo governo do presidente Fernando Henrique. Sabemos que um SUS com boa gestão diminui as dificuldades da população. A mesma coisa é no ministério das cidades: com boa gestão vamos atenuar e a ajudar os prefeitos do Brasil. O PSDB saiu como o partido mais votado dessas eleições. Vamos guardar esse resultado como um dado estatístico mas, passada a eleição, zera o placar e agora é trabalhar para atender as expectativas geradas em torno do PSDB”, disse o ministro.
Bruno Araújo lembrou de quando o PSDB assumiu o ministério das Cidades do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, o Brasil assistiu a atrasos do pagamento programa Minha Casa, Minha Vida e teve ciência da inadimplência no pagamento de obras de mobilidade e saneamento dos PACs.
“O governo anterior tinha contratos assinados com os prefeitos na área de mobilidade equivalentes a 70 anos do orçamento do ministério das Cidades e a 40 anos do orçamento das obras de saneamento. Hoje, o ministério das Cidades não deve a um único construtor do Brasil em habitação popular e obras de mobilidade ou de saneamento. O que antecede tudo isso é a formação de equipe”, frisou o tucano.
Bruno Araújo anunciou que para 2017, está previsto um “orçamento firme” de 600 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida. “Nesse momento já estamos construindo 550 mil unidades no Brasil sem atraso e quero convidar os prefeitos a se somarem para prepararmos, com meritocracia, os melhores lugares para fecharmos contratos de unidades habitacionais ao longo do próximo ano. Além do Cartão Reforma. Serão R$ 500 milhões para iniciarmos o trabalho, dada a importância desse projeto, e já conseguimos dobrar para 200 mil cartões reforma para o próximo ano”, informou o ministro.