A região Nordeste é a que mais sofre com a crise econômica do país deixada como herança pelo governo Dilma Rousseff. A seca intensa já dura cinco anos e fez com que os produtores de alimentos fechem as lojas, o que eleva o preço dos produtos ainda mais em relação a outras regiões do território nacional, como revela reportagem publicada nesta segunda-feira (19) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Um dos símbolos do crescimento do Brasil na década passada, o Nordeste também padece com o setor público derrubando a arrecadação das prefeituras, que são os maiores empregadores dos Estados nordestinos. Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o Nordeste vive as consequências por ter sido esquecido pelos governos do PT.
“O Nordeste, mais uma vez, vem sofrendo as consequências do desgoverno Dilma, ex-presidente. Anunciaram muitas obras, fizeram a politização de várias ações que não se concretizaram. Tudo isso em virtude da falta de compromisso e transparência da Dilma e do Lula.”
O Nordeste tem enfrentado uma seca prolongada que pode ser a maior da história da região nos últimos 100 anos. Com as chuvas no local abaixo da média desde 2010, importantes obras como a Transnordestina e a transposição do rio São Francisco estão estagnadas desde o governo Dilma. O deputado Raimundo Gomes de Matos aponta como a paralisação dessas obras compromete a economia da região.
“A gente observa a crise hídrica no Nordeste pela falta da transposição do rio São Francisco. A gente observa normas estruturantes como os aeroportos, a Transnordestina, ficaram somente uma boa parte na corrupção sem se ter clareza sem ter os investimentos necessários. E isso gera um reflexo principalmente no PIB. Porque as empresas não se instalam, não há efetivação.”
A falta de chuvas na região levou a quebras de safra, reduzindo o poder de compra da população nas cidades. No estado do Ceará, por exemplo, a estiagem afetou a agricultura familiar e irrigada, com impactos na produção da fruticultura e da bacia leiteira. A combinação de renda mais baixa que a média nacional, alta dependência dos municípios por verbas públicas e a falta de reajuste do Bolsa Família em 2015, elevou o desemprego na região a 14,1% – ante 11,8% do restante do país.
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