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Construtoras do “Minha Casa, Minha Vida” ameaçam demissões no Nordeste

Construtoras que atuam no projeto do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Nordeste dizem que o governo federal atrasou pagamentos de R$ 175 milhões e, por isso, ameaçam paralisar as obras e ampliar as demissões no setor.  Região do país que concentra o maior índice de obras em andamento (34,4%), todo o Nordeste soma 439,1 mil unidades do MCMV em construção ou não iniciadas.

O montante se refere apenas a quatro Estados (Bahia, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte), de acordo com os sindicatos locais da construção civil, e o atraso varia de 20 a 75 dias. O problema atinge principalmente as construtoras menores.

Os pagamentos ficam a cargo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e deveriam ser liberados 15 dias após a medição das obras. Procurados, os bancos não falaram. Informaram que só o Ministério das Cidades comentaria o caso.

Fonte para o dinheiro repassado às construtoras, o ministério afirmou que “o cronograma de pagamentos segue com o fluxo normal”.

* Reportagem é da Folha de S. Paulo deste sábado (21)
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