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Conta de luz só subirá em 2015, depois das eleições

131520,362,80,0,0,362,271,0,0,0,0Brasília (DF) – A conta fiscal e inflacionária foi jogada pela equipe do governo da presidente Dilma Rousseff para depois das eleições.

A energia encareceu porque a estiagem comprometeu a capacidade de geração das hidrelétricas e foi necessário recorrer às termelétricas.

Pelos mecanismos clássicos de mercado, deveria haver uma alta mais aguda das tarifas ou uma contenção do consumo –duas ações incômodas, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Para subsidiar a energia, o Tesouro Nacional gastou quase R$ 8 bilhões em 2013 e pretendia gastar R$ 9 bilhões neste ano.

A despesa de 2013 subiu agora para R$ 13 bilhões, o que, ainda assim, é bem abaixo do considerado necessário pelo setor.

Apesar de não representarem muito em meio aos dados do Orçamento, os R$ 4 bilhões adicionais tornam ainda mais difícil cumprir a promessa, feita no mês passado, de terminar o ano eleitoral com um saldo no Tesouro Nacional semelhante ao do ano passado.

A meta anunciada –poupar o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto, ou R$ 99 bilhões– já depende de uma projeção otimista para o crescimento econômico e para a arrecadação de impostos.

No mercado, espera-se um saldo de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

A conta não fecha: reduzir a conta de luz e a inflação faz crescer o gasto público, que alimenta o consumo e leva à elevação dos demais preços.

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