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Contas públicas fecham 2001 com superávit

 
As contas públicas encerraram o ano de 2001 com superávit de R$ 43,7 bilhões (3,75% do Produto Interno Bruto/PIB) contra R$ 38,1 bilhões, do ano anterior. O saldo positivo em 2001 superou em R$ 3,5 bilhões a meta estabelecida no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Na avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o resultado reflete o amadurecimento de todas as esferas do Governo e uma contribuição bastante significativa da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Lopes informou que o excedente do superávit acertado com o FMI foi utilizado para abater a dívida líquida, que totalizou R$ 660,9 bilhões, em dezembro, e que também ficou abaixo da meta firmada com o Fundo fixada em R$ 703,4 bilhões. Perguntado se a superação da meta do superávit com o FMI não representou sacrifício, o representante do Banco Central disse que o descumprimento da meta geraria desconfiança no país.

Do superávit registrado no ano, R$ 22 bilhões referem- se ao Governo Central (Governo Federal, INSS e Banco Central). Os estados e municípios foram responsáveis por R$ 10,5 bilhões e as empresas estatais por R$ 11,2 bilhões.

De acordo com relatório do Banco Central, no acumulado do ano, as despesas com juros atingiram R$ 86,4 bilhões (7,3% do PIB) em comparação com R$ 78 bilhões (7,2% do PIB), em 2000.

Com relação às necessidades de financiamento do setor público, o resultado acumulado em 2001 registrou déficit de R$ 42,8 bilhões (3,54% do PIB) em relação a R$ 39,8 bilhões (3,64% do PIB), no ano anterior. O déficit eleva-se para R$ 62 bilhões, se incorporado o impacto da apreciação cambial de 8,2% ocorrida em dezembro.

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