Líder apresenta números que provam redução de recursos em setores essenciais, enquanto gastos desnecessários se mantêm
Brasília – O líder da Oposição, Bruno Araújo (PSDB-PE), demonstrou com números, nesta terça-feira (03), que a presidente Dilma deixou de lado a área social ao cortar recursos em setores essenciais à vida do brasileiro.
Segundo o deputado, enquanto isso, ela adia o quanto pode uma redução efetiva dos cargos comissionados e dos gastos desnecessários.
“São 13 números que deixam claro o colapso que atinge o governo”, afirmou o líder.
Entre os pontos mais negativos, Bruno Araújo destacou os sucessivos “cortes mascarados” que vem sofrendo o Bolsa Família, fundamental para as famílias mais pobres do país.
“A previsão de gastos para 2016, na melhor das hipóteses, aponta para um aumento de 4%, insuficiente para repor a inflação no período, que deve chegar a 10%”, comparou.
“Os cortes no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) são o retrato fiel de que a ‘Pátria Educadora’ não passou de um slogan. Foram 50% de vagas fechadas e estudantes tiveram inúmeras dificuldades para renovar os contratos”, exemplificou o deputado.
Ele acrescentou ainda que Dilma decretou o fim do Farmácia Popular ao prever zerar os repasses para o programa para 2016. “Nenhum centavo será destinado ao programa que permite comprar medicamentos com desconto de até 90%”, reforçou.
O líder lembrou, finalmente, que o governo sempre apresentou números controversos sobre a quantidade de brasileiros vivendo na miséria, mas a realidade é a quantidade de miseráveis aumentou em 371 mil em 2013.
Além disso – complementou -, desde que Dilma venceu as eleições (em outubro do ano passado), dois milhões de brasileiros ficaram desempregados.
“Esses dados revelam que o “custo Dilma” terá um efeito duradouro”, sentenciou o deputado.
- Da assessoria da Liderança da Minoria