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Crise herdada pelo PT fechou 40 mil lojas brasileiras em 2015

A crise econômica no Brasil implantada pelo governo Dilma Rousseff (PT) continua atingindo níveis históricos. Em 2015, época em que o país era governado pela petista, o comércio perdeu mais 40 mil lojas em todo país. Com o resultado da redução das vendas, outra camada também foi impactada: mais de 400 mil postos de trabalho  foram perdidos no setor. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (24).

A economista e deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) relaciona a intensa recessão que o Brasil atravessa com a gestão ineficiente da ex-presidente.

“O comércio é como a nossa pele: ele é tudo que nos cobre. É no comércio que se realizam as últimas transações das pessoas:  supermercados, farmácia, lojas em todo tipo de comércio – a qual se liga o setor de serviços. É uma crise tão violenta que tomara que ela nos ensine, que o que se foi feito em 2014 só podia dar nisso. Uma grande festa, uma farra de gastos com a Copa do Mundo, com eleição presidencial. Então, que a história ensine e o comércio com esses dados que dizem o tamanho da crise gerada pelo governo da Dilma”, afirmou a tucana.

O ano de 2015 encerrou com mais de 1,5 milhão de lojas abertas. Juntas, elas geraram R$ 3 trilhões de receita operacional líquida e R$ 550 bilhões de valor adicionado bruto. Segundo o IBGE, o desempenho do comércio foi atingido por variáveis que determinam o comportamento do consumidor. Naquele ano, a restrição ao crédito e a redução na renda diminuíram a confiança do brasileiro, impactando diretamente no consumo. A deputada Yeda Crusius aponta como o Congresso Nacional vem atuando para enfrentar a crise. Para a tucana, importantes reformas como a modernização trabalhista, por exemplo, vão melhorar o cenário brasileiro.

“As mudanças foram muitas pelo Congresso Nacional. Ele [Congresso] fez a lei trabalhista: 136 milhões em idade de trabalhar, 44 milhões sem carteira de trabalho assinada, 14 milhões que tinham carteira assinada que não estão mais trabalhando. A reforma trabalhista muda o Brasil. Vai ser que nem a privatização da telefonia. Daqui a pouco é que nós vamos ver como ela é importante.”

Na passagem de 2014 para 2015, a receita operacional líquida do comércio caiu 0,5%. O setor de comércio de veículos, peças e motocicletas teve o pior desempenho no ano, com queda de 11% na receita. No entanto, o segmento investiu no aumento salarial por mês –  com 0,3% de aumento médio para funcionários da área.

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