PSDB – PE

Daniel Coelho: Ajuste do governo Dilma tira do pobre para dar aos bancos

16809492054_23de150a57_zRecife (PE) – A partir das 16 horas desta terça-feira (12), entra em pauta de votação na Câmara dos Deputados a Medida Provisória 664 que altera as regras para concessão de pensão por morte e auxílio-doença e a que eleva as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, a MP 668.

Medidas que fazem parte do ajuste fiscal do governo Dilma que, na avaliação do deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE), se utiliza de argumentos que não estão sendo colocados como deveriam.

“O governo fala que com o ajuste resgatará para os cofres públicos R$ 18 bilhões, mas tirando do mais pobre, do desempregado, da viúva, da parte mais frágil. O aumento da taxa Selic, que saiu de 6,5 e está em 13,5%, fez com que o Itaú, nesse trimestre, tivesse o maior lucro de sua história: 5,9 bilhões. No momento em que há aumento da taxa de juro toda a rolagem da dívida do governo federal vai para os bancos em cima dessa taxa. O que se está fazendo é literalmente tirar do pobre, da clase média, do empreendedor para dar aos bancos. Então é um absurdo esse ajuste fiscal”, alerta.

O parlamentar até admite que talvez sejam necessárias algumas correções na concessão de pensão. “Mas primeiro se corta dos bancos, do governo e depois se pensa nas pensões. Não dá pra começar a cortar pelo desempregado. A ordem está invertida. Os R$ 18 bilhões que querem economizar agora, só na Petrobras houve um desperdício de R$ 30 bi: 6 de corrupção e 22 de má gestão. São quase 30 bilhões jogados fora. Então é um governo que não tem moral”.

Daniel Coelho acredita que, numa eventual eleição do PSDB (para a Presidência), haveria credibilidade do governo para chegar para o Brasil e dizer: ‘olha a gente está cortando aqui tantos ministérios, tantos cargos comissionados e ainda assim precisa-se de algum ajuste’. “É uma situação totalmente diferente de um governo que chega ao 13º ano que não tem compromisso com a produção, com a classe média, com o trabalhador. Esse ajuste é desastrado para o Brasil”.

 

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