Da Assessoria de Imprensa do candidato
O candidato a prefeito do Recife pelo PSDB, Daniel Coelho, segue realizando visitas a inúmeros colégios do Recife, que solicitam sua presença para dialogar com os alunos. Na manhã desta quinta-feira ele esteve presente no Colégio Boa Viagem, onde estudou por boa parte de sua vida escolar. Lá, participou de debate com alunos da instituição.
“Tive a oportunidade de ser aluno do colégio desde o quinto ano. Passei sete anos aqui, que foi o local em que vesti minha primeira farda verde”, falou, fazendo um paralelo entre a cor da instituição e a que predomina em sua campanha.
Na palestra que fez aos alunos, Daniel explicou as razões pela qual entrou na vida pública e sobre os problemas na politização da prefeitura. “Há mais de 10 anos que a CTTU não é ocupada por um especialista em trânsito, e sim por pessoas indicadas por partido. E o trânsito está cada vez pior. Se a gente não diminui a politização, não muda o essencial. Em 2005 eram cerca de 3 mil cargos comissionados na PCR. Hoje passam dos 7 mil”, apontou, em tom de crítica.
Respondendo aos questionamentos dos alunos, Daniel explicou o porquê de estar atualmente o PSDB. “Tive uma história dentro do PV, que foi meu primeiro partido e onde me elegi por três vezes, duas vereador e uma deputado estadual. Quando disputei as eleições de 2010, o PV estava apresentando ao Brasil um projeto político independente, representado por Marina Silva. Fiz um compromisso com o eleitor de que seria um deputado independente, que apoiaria o governo se ele estivesse certo, mas criticaria quando tivesse errado”, lembrou.
“Após a eleição, o PV passou para o governo em troca de cargos. Lutei, em vão, para que o partido revisse sua posição. Quando percebi que até Marina não estava conseguindo vencer essa luta dentro do PV, percebi que era hora de sair. Tive que escolher entre o partido que ajudei a construir e os meus ideais”, destacou Daniel, lembrando que o PSDB “é o maior partido de oposição no Brasil e foi quem me deu a condição de manter minha postura independente e, até mesmo, de usar o verde que uso hoje”.