O PT se mobiliza para ocupar a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República após o jornalista Thomas Traumann, 47, deixar o ministério nesta quarta-feira (25). Por trás da movimentação está o interesse no controle direto de uma verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano.
A Secom possui ainda orçamento para contratação de pesquisas e assessorias, elevando a cifra para quase R$ 340 milhões.
Segundo a Folha apurou, a presidente Dilma Rousseff pretende manter os gastos com órgãos de mídia sob a guarda da Secom, secretaria que tem status de ministério e também cuida da relação do governo com a imprensa e de sua comunicação interna e externa.
O PT defende que os veículos ideologicamente identificados com a legenda recebam mais recursos federais em detrimento dos órgãos tradicionais de imprensa.
* Íntegra na Folha de S. Paulo desta quinta-feira (26) para assinantes