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Delação de sócia da Pepper promete esclarecer esquema que financiou candidatura de Pimentel ao governo de Minas

Na noite de 16 de março, manifestantes gritavam em frente aos portões do Palácio da Liberdade “Oh Pimentel, pode esperar, a sua hora vai chegar…” (clique AQUI e assista). Parece que estavam certos.

Reportagem publicada nesta segunda-feira (28/03) pela Folha de S. Paulo mostra que a dona de agência de comunicação Pepper Interativa, Danielle Fonteles, fechou acordo de delação premiada com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e acertou dar detalhes sobre esquema que beneficiou a campanha do petista Fernando Pimentel ao governo de Minas em 2014, operado pelo empresário Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené.

A delação será dentro da Operação Acrônimo, que investiga esquema de desvio de recursos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para abastecer campanhas políticas do PT, principalmente as campanhas de Pimentel ao governo de Minas e de Dilma Rousseff à presidência da República.

A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 para apurar irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel e eventual favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta comandada por Fernando Pimentel de 2010 a 2014.

De acordo com reportagem publicada na Folha, foram encontrados indícios de que Danielle recebeu comissões para intermediar demandas de empresas africanas junto a Pimentel.

Em fevereiro deste ano, o STJ autorizou a Polícia Federal a interrogar Pimentel e a indiciá-lo caso ache pertinente. Ainda segundo a reportagem da Folha, na avaliação da Polícia Federal o governador petista pode ser indiciado sob suspeita dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Clique AQUI para ler a matéria da Folha.

Do PSDB-MG

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