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Deputados tucanos condenam “mistura de público com privado”

Wiliam-Dib-Foto-George-Gianni-PSDB--300x200Brasília – O deputado federal William Dib (PSDB-SP) lamenta mais uma ação do ex-presidente Lula: “como tudo o que ele faz, vemos aí mais uma mistura do público com o privado. É uma atitude errônea para um ex-presidente.” O tucano refere-se à notícia publicada na edição deste domingo (24), no jornal Folha de S. Paulo, que cita a inclusão, por parte do petista, do diretor da Odebrecht, Alexandrino Alencar, na delegação da viagem oficial da Presidência, em 2011, única viagem que ele o ex-presidente fez oficialmente como representante do governo Dilma Rousseff. O destino: Guiné Equatorial, país africano que tem obras de empreiteiras brasileiras. Na semana passada, a Folha revelou que viagens realizadas por Lula para o exterior foram financiadas por grupos como Odebrecht, Queiroz Galvão e OAS.

A crítica é endossada pelo deputado federal Luiz Nishimori (PSDB-PR). “Mais uma vez, percebemos um partido que, entre fazer um bom governo e defender os interesses partidários, fica sempre com o PT. É isso o que ocorre, em mais uma confusão entre eventos que envolvem verbas públicas e o nome do país. Algo que beneficia apenas interesses privados”.

A matéria da Folha detalha que Lula havia visitado o país africano, em 2010. Após, a Odebrecht passou a operar na Guiné Equatorial. A proximidade entre o governo petista e o país se manifestou também em outras ocasiões. Em 2012, o Brasil foi um dos países que mais se esforçou para a entrada da nação africana na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) – a despeito de o português ser um idioma pouco falado no país e de nem ser ensinado nas escolas públicas. A Guiné Equatorial é presidida há 34 anos por Teodoro Nguema Mbasogo, acusado de torturar opositores e de utilizar recursos do estado para fins particulares.

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