Pernambuco – A única mulher a representar o PSDB na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a deputada Terezinha Nunes assinou em embaixo de tudo que muito bem colocou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em seu artigo semanal assinado nesta segunda-feira (8) no jornal Folha de S. Paulo.
Comentando a frase da presidente Dilma Rousseff (PT) que padronizou seu governo de “estilo Felipão” – numa alusão à vitória do técnico brasileiro na Copa das Confederações -, a parlamentar atribui a declaração da petista a “uma das mais infelizes que ela já produziu até hoje”. Para Terezinha Nunes, depois de todas as manifestações de protesto que tomaram conta das principais capitais do País, voltadas majoritariamente para cobranças ao governo da presidente, Dilma jamais deveria ter feito tal comparação.
“Ela nivelou por baixo o trabalho vitorioso do nosso técnico Felipão. Até poderia a presidente ter se comparado a Felipão nos momentos em que ele amargou dificuldades. Mas quando ele, com competência, faz o Brasil vitorioso na Copa das Confederações, quando ninguém acreditava ser possível, ela desmerece a vitória do nosso País e joga essa conquista na lata do lixo. Nenhum brasileiro deve ter ficado satisfeito com a infeliz declaração da presidente Dilma”, aposta a deputada.
Em seu artigo no jornal Folha de S. Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/07/1307767-padrao-felipao.shtml), o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, elenca uma séria de diferenças que distanciam o “estilo Dilma de governar” e o do técnico Luiz Felipe Scolari de comandar a seleção brasileira.
“Se introduzido como paradigma para administração pública o padrão Felipão, seus volantes marcariam a corrupção sob pressão. A articulação do meio-campo se daria sob o regime de alta transparência e solidariedade de esforços. No ataque, a criatividade e o talento brasileiros ganhariam espaço e estímulo para aplicar goleadas nos nossos verdadeiros inimigos, a desigualdade, a ignorância, a violência, a injustiça e o baixo crescimento”, comparou Aécio.
O senador vai mais adiante. E sintonizado com o que as manifestações sociais verbalizam, acrescenta: “Corajoso, Felipão jamais jogaria só para a torcida, evitando decisões às vezes difíceis e impopulares, mas necessárias. Não ignora o que gritam as arquibancadas. Sabe, como poucos, canalizar a energia da massa em favor do seu time para a superação de grandes desafios”.