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Dilma já está no segundo tempo do mandato e não faz gol, diz Cyro Miranda

Brasília – Em artigo publicado, nesta terça-feira (12/02), no Jornal O Popular, o senador Cyro Miranda (PSDB/GO) chamou a atenção de todos os brasileiros para o grave clima de inflação que o País vive, os altos índices de corrupção e a ineficiência dos projetos do governo. “A presidente Dilma Rousseff já está a mais da metade do mandato e não faz gol. O brasileiro já deve ter feito a conta e visto que o barato saiu caro: a redução da conta de luz não compensou o aumento da gasolina”, avaliou Cyro.

De acordo com o senador tucano, outra “bola fora” do governo federal é a má gestão na Petrobras. “Patrimônio do povo, a empresa vem caindo em lucratividade. Registrou um lucro de R$ 21,182 bilhões em 2012, o menor nível desde 2004. De abril a junho, a empresa teve o primeiro prejuízo trimestral desde 1999 e tem atrasado pagamentos a fornecedores, além de provocar dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços. De um dia para outro, suas ações despencaram 10%. Na gestão Gabrielli, a Petrobras nunca cumpriu o plano de metas e fez negociações que resultaram em perdas significativas, como a compra de uma empresa sucateada belga nos Estados Unidos”, afirmou Cyro.

Cyro também destacou que no governo do PT, as estatais e agências reguladoras têm sido transformadas em aparelhos políticos do Estado. “Falta criar marcos regulatórios estáveis, sem quebra de contratos ou modificações repentinas de cláusulas. Há um descompasso entre o ritmo da economia brasileira e a postura do atual governo, que se atrapalha e atrapalha a economia com boa parte das medidas. É hora do governo partir para o ataque, traçar as estratégias de jogo. O governo precisa mostrar competência para colocar em prática as medidas necessárias ao desenvolvimento sustentável do Brasil”.

Leia aqui a íntegra do artigo:

Já no segundo tempo…

OPINIÃO

A presidente Dilma já está a mais da metade do mandato e não faz gol. O brasileiro já deve ter feito a conta e visto que o barato saiu caro: a redução da conta de luz não compensou o aumento da gasolina. O País vive um clima de inflação. Junto com ela, sobem a corrupção e a ineficiência dos projetos do governo.

A Petrobras é outra bola fora. Patrimônio do povo, a empresa vem caindo em lucratividade. Registrou um lucro de R$ 21,182 bilhões em 2012, o menor nível desde 2004. De abril a junho, a empresa teve o primeiro prejuízo trimestral desde 1999 e tem atrasado pagamentos a fornecedores, além de provocar dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços. De um dia para outro, suas ações despencaram 10%. Na gestão Gabrielli, a Petrobras nunca cumpriu o plano de metas e fez negociações que resultaram em perdas significativas, como a compra de uma empresa sucateada belga nos Estados Unidos.

Dificilmente a presidente Dilma conseguirá o tão sonhado presente para o Natal de 2013: o pibão.

A saída para o Brasil é a realização das obras de infraestrutura com o objetivo de dinamizar a economia e promover o crescimento duradouro e sustentável.

Por um ranço político e ideológico, e não aceitar que o presidente Fernando Henrique Cardoso estava certo em privatizar empresas estatais, o governo Dilma não consegue desenhar um projeto de privatização ou concessão atraente para grupos internacionais. O modelo do Estado forte e controlador gera desconfiança e receio.

O PT tem de dar a mão à palmatória e admitir que jamais teríamos um desenvolvimento na área de telecomunicações e exploração de minérios se esses setores continuassem nas mãos da Embratel e de uma Vale estatizada e sucateada.

No governo do PT, como nunca antes na história, as estatais e agências reguladoras têm sido transformadas em aparelhos políticos do Estado. Falta criar marcos regulatórios estáveis, sem quebra de contratos ou modificações repentinas de cláusulas.

Há um descompasso entre o ritmo da economia brasileira e a postura do atual governo, que se atrapalha e atrapalha a economia com boa parte das medidas. Não é à toa que as conversas da presidente Dilma com os empresários não convencem, e boa parte destes prefere esperar e agir com cautela. Quem se arrisca é porque tem pouco a perder, como no caso das empresas ganhadoras das primeiras privatizações de aeroportos, com pouca experiência em administração de terminais de grande fluxo.

Presidente Dilma, o segundo tempo já começou. É hora de partir para o ataque, traçar as estratégias de jogo. O mais provável é que o seu presente de 2013, o pibão, não chegue nem mesmo em 2014. O governo precisa mostrar competência para colocar em prática as medidas necessárias ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

* Cyro Miranda é senador pelo PSDB/GO

Do Portal do PSDB no Senado, com O Popular

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