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“Dilma não governa. Precisamos encarar os problemas e agir”, diz presidente do ITV

BCS5305-300x200Em sua palestra no encontro regional “Caminhos para o Sudeste”, realizado nesta sexta (13), em Vitória (ES), o presidente do Instituto Teotonio Vilela (ITV), José Aníbal, afirmou que, apesar do atual cenário, é possível ser otimista com relação ao Brasil, porque o país soube aproveitar boas oportunidades de crescimento desde a redemocratização.

Entretanto, essa retomada não incluiria a presidente Dilma Rousseff. “Ela não governa. Precisamos encarar os problemas e agir, mas Dilma não tem condições para isso”, disse.

José Aníbal citou alguns momentos em que foi possível o Brasil aproveitar as oportunidades. “Tivemos uma Constituição generosa e, depois do impeachment, tivemos novamente sorte: um presidente que compreendeu a necessidade de reformas, de recuperação econômica, de emancipação da inflação. Aí, surgiu o Plano Real”, disse.

Nos governos do PSDB, destacou Aníbal, houve universalização da educação e da saúde, além de avanços sociais com programas como o Bolsa Escola, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e o Vale-gás.

“Também fizemos as reformas estruturantes, sempre, pelo caminho do Parlamento. Aprovamos a Lei do Petróleo, que fez a Petrobras crescer, sempre debatendo com o Congresso. Mas esse governo faz o contrário. E a regressão vem sendo exponencial” , afirmou José Aníbal, citando o exemplo da MP do Setor Elétrico. “Foram apresentadas 400 emendas, mas nenhuma foi aceita. E o resultado está aí: todos os meses os brasileiros recebem a visita de Dilma por meio do aumento na conta de luz”, disse.

“Agora também estamos com juros a 14,5% ao ano. Mas essa taxa incide mensalmente para aquelas pessoas que usam moedas alternativas, como cartão de crédito e cheque especial. E hoje temos que 50 milhões de famílias estão adiando pagamentos”, relatou o presidente do ITV. “Além disso, há forte perspectiva de aumento do desemprego também no próximo ano”, completou.

“Mas o fato de o governo do PT ter desperdiçado a bonança da primeira década pós-real e reformas não impede que sejamos otimistas. O Brasil está acostumado a renascer das cinzas. O mundo quer a volta do crescimento no país. Só que, com Dilma, não vejo como”, concluiu.

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