Após passar pelos protestos de rua de 2013, atravessar a Copa do Mundo e obter a reeleição, Dilma Rousseff enfrenta um duro verão.
A sequência de abalos em menos de 40 dias de governo se refletiram na drástica queda de popularidade.
Os problemas vêm até dos aliados. Não bastasse o escândalo na Petrobras, o Palácio do Planalto foi derrotado na eleição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O setor elétrico vive risco de novos apagões, apesar do aumento das tarifas de luz. O cenário é agravado pela crise hídrica em vários estados.
Para completar, Dilma tirou da manga o nome de Aldemir Bendine para presidir a Petrobras. Mas a escolha do presidente do Banco do Brasil repercutiu mal no mercado.
Os problemas tiveram seu pico na última semana. Em 1º de fevereiro, o governo foi derrotado na Câmara, com a eleição de Cunha em primeiro turno, derrotando o petista Arlindo Chinaglia ( SP). Derrota “humilhante”, em primeiro turno, conforme definiu um ministro.
Na sequência, Cunha anunciou que poria em votação a proposta de emenda constitucional do orçamento impositivo, que o PT protelava.
* Íntegra no jornal O Globo deste domingo (8)