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Doria entrega Plano de Metas com destaque para ação antidrogas

Brasília (DF) – Sob o comando do prefeito João Doria (PSDB), a prefeitura de São Paulo entregou nesta segunda-feira (10) na Câmara Municipal a versão final do Plano de Metas (2017-2020). Após passar por consulta popular, o projeto decidiu incluir o programa de tratamento de usuários de drogas.

A prefeitura promete criar em quatro anos duas mil vagas de atendimento a dependentes químicos na capital, entre as quais 970 vagas de acolhimento em repúblicas e albergues, 500 vagas em leitos hospitalares de desintoxicação e 100 vagas em residências terapêuticas.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta terça (11) destaca que, segundo o texto entregue ontem, a inclusão do tema reforça o compromisso da prefeitura em enfrentar o problema do uso abusivo de psicoativos.

“Para atingir a meta, houve a inclusão do projeto Redenção, também em função das sugestões feitas pelos munícipes”, afirma a gestão Doria no texto final do Plano de Metas.

Em relação ao plano apresentado pelo prefeito no fim de março, foram feitas seis alterações, sendo uma retirada (a que previa a mobilização de cinco mil voluntários na cidade), três acréscimos e duas modificações de metas.

Além das alterações, projetos e linhas de ação, a gestão Doria incluiu novos elementos no plano, como a regionalização das propostas e orçamento de cada projeto. Com essa medida, será possível cobrar, por exemplo, a quantidade prevista de vagas em creches em cada uma das prefeituras regionais de São Paulo.

Além das vagas para usuários de drogas, Doria também incluiu no plano a meta de reduzir em 15% (156.649 toneladas) a emissão de CO², em 50% (37 toneladas) a emissão de material particulado, e em 40% (1.999 toneladas) a emissão de NOx pela frota de ônibus municipais até 2020 e a de melhorar a classificação de São Paulo no Mapa de Insegurança Alimentar de Média para Baixa.

Segundo a reportagem, a prefeitura recebeu 23.953 sugestões durante o período de consulta pública, maior participação popular desde que a elaboração de um programa de metas tornou-se obrigatória, em 2008.

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