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“É preciso dar um freio ao gasto público”, afirma Aloysio Nunes ao defender PEC do Teto

31289900586_2a162ef603_zEm discurso realizado nesta terça-feira (29), o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), defendeu PEC do Teto dos Gastos. “A bagunça orçamentária é total. Não se discute a sério as prioridades”.

Aloysio Nunes apresentou números, que na opinião dele, são incontestáveis e indicam a importância da proposta que limita o gasto público. “O país tem 12 milhões de desempregados, o nível de utilização da capacidade da indústria é de 77%, o menor de todos os tempos”.

O tucano lembrou da gravidade da situação na qual está o país. Trata-se da maior crise econômica em 120 anos, e os gastos do governo crescem automaticamente. “Enquanto nós dormimos, dizia o ministro Delfim Netto, o governo vai engordando”.

De 1991 a 2015, a despesa primária do governo federal passou de 10,8% para 19,5% do PIB. É uma tendência de alta constante. O déficit público de 2016 é estimado em R$ 170 bilhões. Era R$ 116 bilhões em 2015. “Vejam o salto que deu em um ano apenas”.

“Quem ganha com isso? Com a necessidade de se financiar uma despesa que não entra na receita?”

De acordo com o senador, os chamados restos a pagar se acumulam. Na Educação, atingiram o montante de R$15 bilhões. Já os da Saúde totalizaram R$ 25 bilhões – dinheiro que foi autorizado pelo Congresso, mas não se gastou.

31287259936_6f982c8315_z“É preciso dar um freio a esse processo, e a A PEC do Teto dos Gastos terá esse objetivo: limitará, durante anos, o crescimento das despesas do governo além da inflação”.

Aloysio Nunes explicou ainda que não haverá teto para Saúde e Educação, mas um piso, uma garantia de recursos para essas áreas. E lembrou que 80% dos gastos em Educação são de responsabilidade dos Estados e dos Municípios, e a PEC do Teto não mexe em programas exitosos como Fundeb, Fies e Prouni.

*Da liderança do PSDB no Senado 

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