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Efeito Dilma: Pesquisa aponta que desemprego ampliado no Brasil é de 21,2%, quase o dobro da taxa oficial

850_400_desemprego-no-brasilA equivocada política econômica adotada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff deteriorou o mercado de trabalho no Brasil mais do que se sabia. Levantamento feito pelo banco Credit Suisse aponta que o país está entre os recordistas globais do chamado desemprego ampliado, que soma aos desempregados as pessoas que desistiram de procurar trabalho ou vivem de “bicos”. Pela pesquisa, cerca de 23 milhões de brasileiros estariam desempregados ou subutilizados, quase o dobro da taxa oficial.

“Esses indicadores são tristes e são a expressão do sofrimento da sociedade brasileira. Nosso partido tem deixado bastante clara a importância das reformas estruturantes em todas áreas, não só a fixação do teto [dos gastos públicos], como também uma flexibilização da legislação trabalhista para melhorar essa relação e reforma tributária”, disse o senador Dalírio Beber (PSDB-SC).

Para o tucano, somente com a aprovação das reformas o Brasil poderá voltar a crescer de forma sustentável e gerar novos postos de trabalho. “Estamos vendo o crescimento da confiança do empresariado brasileiro na economia. Li nos jornais neste fim de semana que os investimentos na produção e extração de petróleo no Brasil já desperta o interesse de empresas internacionais, isso é um sinal positivo. Se já existem olhos voltados para o Brasil, é porque já há indicativos de que de fato a economia brasileira, sob o comando de um governo diferente daquilo que se via há 13 anos, está trilhando no caminho certo. É demorado, mas começamos a produzir reformas que nos permitam antever [a situação da economia brasileira]”, ressalta.

De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira (23), a taxa de desemprego ampliada no primeiro trimestre do ano passado chegou a nada menos do que 21,2% – desemprego oficial nesse período alcançou 11,8%. O levantamento coloca o Brasil com o sexto maior porcentual entre as 31 nações pesquisadas e à frente de países com renda semelhante. Está atrás apenas de nações profundamente afetadas pela crise internacional, como a Grécia (recordista, com 31,2% de desemprego ampliado), Espanha (29,75%), Itália (24,6%), Croácia (24,6%) e Chipre (23,8%).

Segundo o Estadão, esta é a primeira vez que foi possível a inclusão do Brasil no levantamento. Com a mudança de governo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a oferecer, a partir de novembro, informações complementares sobre a subutilização da força de trabalho.

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