O custo da cesta básica dos moradores do Grande Recife ficou 3% mais cara no mês de junho. E o feijão é o pivô desse aumento de acordo com pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pelo Procon-PE. Sozinho, o grão ficou em torno de 53% mais caro em relação ao registrado em maio.
O levantamento do Dieese considera 12 tipos de alimentos na pesquisa realizada no Recife. Já o Procon-PE, 27 itens, incluindo limpeza e higiene pessoal na consulta mais ampla, abrange a Região Metropolitana da capital pernambucana.
Em ambos os levantamentos, o conjunto de produtos da cesta básica custa acima de R$ 360 em junho, R$ 12 mais cara em comparação com a de maio. A cesta – item muito representativo das famílias de baixa renda – também passou de 40% do valor do salário mínimo (R$ 880,00).
Depois do feijão, os maiores vilões, segundo o Procon-PE, foram o fubá (25,81%) e o sabão em barra (22,68%). Já os itens mais baratos na RMR, foram a cebola, a margarina (ambas -35%), o sabonete (-22,22%) e a charque de segunda (16,54%). N pesquisa do Dieese, o tomate é que teve a maior redução entre os itens (caiu 12,44%), seguido pelo óleo de soja (3,48%) e pela banana (3,47%).