Em viagens pelo interior do Estado, no projeto que denomina de “Pé na Estrada”, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes (PSDB-PE) vem cumprindo o roteiro de um “movimento que busca agregar pessoas em torno de um programa para um Pernambuco diferente”. É dessa forma que o tucano define sua caminhada cujo destino nesta segunda (4/12) foi o importante município da região do Agreste, a cidade de Garanhuns.
Em entrevista a rádios locais, Elias falou sobre alguns projetos que defende para um modelo de gestão que aproxime o governo das pessoas e priorize um dos mais graves problemas enfrentados hoje pelos pernambucanos, a violência. “Estou procurando fazer um movimento fora do quadrado, conversando com a sociedade, com os excluídos politicamente. Faço um movimento, não campanha, para juntar pessoas em torno de uma plataforma por um Pernambuco diferente. Nosso projeto está agregando gente, sonhos, ainda temos muito a andar e vamos em frente”, disse.
Elias Gomes acredita que com a experiência de quem já foi prefeito cinco vezes, secretário de estado por duas ocasiões, deputado estadual e vereador, e com a biografia de jamais ter sido acusado de práticas de corrupção, terá sempre em algum lugar do estado a interlocução com algum representante da sociedade que esteja buscando um “jeito novo de fazer política”.
“Em cada cidade há um trabalhador que tem liderança, uma dona de casa que tem influência, associações de moradores, empresários que se interessam pelas questões de sua comunidade. Tenho procurado essas pessoas e não chego de mãos vazias. Levo minha biografia ao lado de um conjunto de propostas”, informou.
Dentre as propostas que tem defendido em suas andanças pelo interior, está a redução do número de secretarias para que abririam espaço para os chamados “palácios regionais”. “A população tem hoje um sentimento de orfandade. A gente precisa aproximar a população do governo. Por isso pretendo reduzir o número de secretarias e instalar os palácios regionais que funcionarão como sub-sedes do governo. Aproximar o governo do povo, esse é um caminho”, defendeu.
Na área de Segurança Pública, o tucano sugere propostas como a de “territorializar” a segurança, criando coordenadorias da área em todos os 184 municípios pernambucanos que atuariam, principalmente, na causa do problema. “Quem mais morre hoje no Estado são os jovens, por isso proponho uma política de ocupação dos jovens. Outra parte é a questão da polícia. Qualquer país do mundo que combateu a violência teve um forte trabalho na área de inteligência. Outro ponto é fazer a polícia funcionar na apuração dos crimes, especializar a polícia. Por último, o sistema prisional. Os presos de baixo potencial ofensivo devem ficar nas cadeias municipais. Os de médio potencial nas cadeias regionais e os de alto potencial nos presídios de alta segurança”.