Ao participar do debate no programa Super Manhã, da Rádio Jornal do Commercio, nesta segunda-feira (04/07), o presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, ressaltou a importância de se aproveitar o momento de crise para repensar o Brasil. O programa discutiu a indefinição presidencial, o desemprego, a Operação Lava Jato e seus efeitos na economia brasileira.
“Do ponto de vista do empresariado, nós precisamos melhorar o ambiente de negócios, isso ajuda a gerar empregos, a promover a prosperidade e a redução do custo Brasil. A situação hoje do desemprego é dramática e a expectativa é que continuemos a perder postos de emprego, resultado de um sistema que entrou em colapso”, frisou o tucano.
Para estancar a perda de empregos no país, André Régis defendeu que o governo precisa assegurar regras estáveis para que o empresariado volte a investir no Brasil. “Só assim, sinalizaremos para o mundo que há um ambiente econômico restabelecido e as empresas de classificação de risco voltarão a dar ao Brasil o status de país bom pagador”.
Medidas econômicas, entretanto, precisam vir acompanhadas de combate a outras questões que, na avaliação do tucano, devastaram a política brasileira. “É preciso combater o populismo, as promessas sem lastro na realidade econômica, as mentiras eleitorais, a incompetência, a má gestão, por isso temos que parabenizar essa lei de responsabilidade das estatais, que é uma forma de eliminar a influência partidária e sindical”, lembrou.
Por fim, o presidente do PSDB-Recife acusou os governos do PT – sob os comandos da presidente afastada Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula – de terem sistematizado a corrupção no país, o que agravou a crise econômica na qual o país está mergulhado. “É preciso levar em consideração o efeito devastador da corrupção no ambiente de negócios. Essa Cleptocracia que foi sistematizada nas eras Lula e Dilma, que foi do mensalão ao petrolão, detonou o país. A corrupção é devastadora. Não há ambiente de negócios que sobreviva. Só a perda da Petrobras foi de R$ 80 bilhões em danos da corrupção”, pontuou.