A executiva nacional da Juventude tucana divulga nota na qual se posiciona sobre uma suposta proposta de anistia ao crime de Caixa 2 que estaria em avaliação na Câmara dos Deputados. Os jovens do PSDB consideram a iniciativa uma “afronta” aos brasileiros, principalmente àqueles que “vivenciaram as manifestações populares em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff”.
Na nota, a Juventude do PSDB lembra de uma frase do saudoso Mário Covas que disse o seguinte na ocasião de fundação do partido: “Esse é o partido que nasce alicerçado na esperança”. Logo, reafirma a JPSDB, “nascemos na mudança e como juventude não devemos ficar passivos e alheios a este projeto”.
“Acreditamos que o PSDB, pela importância que as urnas lhe concederam nas últimas eleições, irá fechar questão contra essa emenda e punir de alguma forma os seus parlamentares que não votarem de acordo com aquilo que a militância e a população esperam do nosso partido”, cobram os jovens tucanos. Abaixo, íntegra da nota:
“A crise política instalada em nosso País e a arbitrária tramitação da proposta a “anistia” ao caixa dois na Câmara Federal é uma afronta a todos aqueles brasileiros que vivenciaram as manifestações populares no processo de impeachment ocorrido em 2016, comprometendo assim a esperança da juventude brasileira por uma nova política.
Como disse Mário Covas na fundação do nosso partido: “Esse é o partido que nasce alicerçado na esperança”, logo nascemos na mudança, e como juventude não devemos ficar passivos e alheios a este projeto.
Vemos que a emenda que se busca incluir no projeto das medidas contra corrupção é mais abrangente e agressivo, e visa deixar impune, de forma ampla, todas as condutas que tipificam o ilícito em questão, abrangendo inclusive as áreas cível e eleitoral, tendo por consequência o perdão a todos os crimes conexos e/ou correlatos ao caixa dois, como lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, evasão de divisa e falsidade ideológica.
A proposta de “anistia” ao caixa dois é, além de inconstitucional, um forte golpe nos princípios da impessoalidade. Pois é uma tentativa clara de legislar em causa própria, tendo por objetivo beneficiar a torpeza de muitos parlamentares que utilizaram de meios escusos de recebimento de gastos e enriquecimento em campanha.
Acreditamos que o PSDB pela importância que as urnas lhe concederam nas últimas eleições irá fechar questão contra essa emenda e punir de alguma forma os seus parlamentares que não votarem de acordo com aquilo que a militância e a população esperam do nosso partido, pois não podemos cometer um erro histórico com consequências inevitáveis para a política brasileira, comprometendo assim o nosso Estado Democrático de Direito.”
Executiva Nacional da Juventude do PSDB