PSDB – PE

Em sabatina, Geraldo Alckmin defende novos acordos comerciais para o Brasil

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu na manhã desta quinta-feira (06) a abertura da economia com novos acordos comerciais. O assunto foi abordado durante sabatina do Estadão em parceria com a Faap com Presidenciáveis.

“O Brasil ficou muito isolado em uma política meio ideológica. Em 18 anos, fizemos três acordos: Israel, Egito e Palestina. Vamos ter ativismo muito grande com Mercosul, União Europeia… Vou querer entrar no TPP, do Transpacífico. Se você não age rápido, vai ficar para trás. Comércio exterior é fundamental. Há uma onda de protecionismo. O que é essa onda? É o emprego que está por trás de tudo isso.”, afirmou Alckmin.

Para reduzir o déficit do país a zero, Geraldo Alckmin afirma que o caminho é a reforma do Estado e o corte de gastos.

“Cortar gastos. Vamos reduzir ministério, cargos, funções, fundações, estatais. Tem 146 empresas estatais, tem a TV do Lula, que não tem audiência. O trem bala. Vamos fazer um enxugamento para valer. Vamos passar um pente fino. E a economia voltar a crescer.”, garantiu o candidato tucano.

Sobre Jair Bolsonaro, candidato do PSL, Alckmin afirma que ele é limitado.

“Acho o Bolsonaro um passaporte para a volta do PT. Desastre desses 13 anos do PT. Bolsonaro não ganha de ninguém no segundo turno. É uma coisa limitada.”, opinou.

Geraldo Alckmin também destacou que o país precisa de um gestor capaz de promover seu desenvolvimento.

“A população não quer show man. Governo bom não fica se promovendo, se vangloriando, voltando para si próprio. Nós somos servidores públicos, empregados do povo. O País tem que crescer e o governo funcionar. E aí é o estadista, é quem enxerga a inserção política. Eu confio na democracia.”, disse o presidente do PSDB.

Para as mulheres, o presidenciável defende uma política mais justa e igualitária.

“O Brasil tem uma dívida com as mulheres que precisa ser resgatada. Primeiro com a violência. Fui ao instituto Maria da Penha, cadeira de rodas, paraplégica, vítima de violência. Essa é a cultura brasileira machista. É preciso agir duro. Tem que fazer justiça para as mulheres. Não ter mais impunidade. Proteger, prevenir. É óbvio que existe desigualdade. Funcionários na Alemanha têm acesso ao pagamento para saber se ganham igual, está na legislação.”, defendeu Alckmin.

O ex-governador de São Paulo sugeriu, entre outros pontos, uma reforma tributária que unifique impostos, a reforma política e a reforma da previdência. Na segurança, o tucano pretende atribuir à Guarda Nacional poderes de polícia e dificultar a progressão de pena para crimes graves.

Reportagem Shirley Loiola

Ver mais