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Em tempos de crise, Dilma não abre mão de helicóptero para trajeto que poderia ser feito de carro

a-presidente-dilma-rousseff-embarcou-em-helicoptero-que-a-levou-para-a-base-aerea-de-brasilia-onde-deu-inicio-a-viagem-a-washington-1333898996274_956x500Em tempos de profunda crise econômica, o jornal O Estado de S. Paulo revela em sua edição desta segunda-feira (23) que a presidente Dilma Rousseff (PT) não abre mão do uso do helicóptero para se deslocar da base aérea de Brasília ao Palácio da Alvorada, residência oficial da chefe de Estado.

Se estivesse realmente decidida a “cortar na própria carne” – como propaga – evitaria essa despesa que rende mil reais aos cofres públicos, cada viagem. Feito de carro, o percurso Base Aérea-Alvorada é feita em 23 minutos, segundo cálculos da reportagem. No helicóptero VH-35, a presidente leva cinco minutos de ida e cinco de volta.

O governo não forneceu ao jornal os custos do voo. Alegou “segurança” da presidente. Mas o Estado consultou empresas aéreas e, tomando por base aeronave semelhante à presidencial, chegou ao valor de R$ R$ 12 a R$ 13 mil a hora de voo no percurso Base Aére-Alvorada. O que proporcionalmente soma MIL reais cada viagem da presidente Dilma.

Há um detalhe: a conta da decisão da presidente de não abrir mão do helicóptero é paga pela Força Aérea Brasileira (FAB), que a exemplo de outras pastas do governo teve seu orçamento drasticamente cortado em função da crise econômica. Segundo revela o Estadão, a queixa é grande na FAB pelo uso intenso do helicóptero pela presidente Dilma, porque os recursos consumidos poderiam ser usados em treinamento dos pilotos e equipamentos da Aeronáutica.

A reportagem lembra que o ajuste fiscal foi anunciado pela presidente Dilma em 14 de setembro. Desde essa data, a petista já utilizou o helicóptero 28 vezes, o que resultou numa despesa de R$ 28 mil num trajeto que poderia ser feito de carro.

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