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Empresários defendem saída de Dilma como caminho para superar crise econômica

17/11/2015 - Brasília - DF - O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, durante entrevista coletiva com a presidente Dilma Rousseff, após reunião no Palácio do Planalto. Foto: Lula Marques/ Agência PT
17/11/2015 – Brasília – DF – O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, durante entrevista coletiva com a presidente Dilma Rousseff, após reunião no Palácio do Planalto. Foto: Lula Marques/ Agência PT

Brasília (DF) – A recessão econômica que assola os brasileiros, aliada aos recentes desdobramentos da Operação Lava Jato, finalmente esgotaram a tolerância do empresariado com o desgoverno da presidente Dilma Rousseff. É o que diz reportagem deste domingo (06/03) do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, empresários que estavam indecisos agora defendem a renúncia ou o impeachment da petista, como forma de escapar da ruína econômica.

Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 3,8%. A preocupação é que a queda seja ainda pior neste ano, já que alguns banqueiros já estimam uma retração de 5% na economia em 2016. “É preciso encurtar o mandato da presidente porque o pior cenário são mais três anos com o transatlântico à deriva”, disse o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, à Folha.

O jornal ouviu dez empresários da indústria, do comércio, do agronegócio e do setor financeiro. Para eles, após a saída de Dilma será necessário um arranjo político que concilie as divisões da sociedade, de forma a levar o país até as eleições de 2018.

Parte da confiança do empresariado também foi perdida após as derrotas do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, ao tentar ajustar as contas públicas. O cenário piorou com os indícios de caixa dois na campanha de reeleição de Dilma Rousseff, e as acusações da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo petista. Segundo ele, Dilma manobrou para interferir nas investigações da Lava Jato.

“A presidente perdeu a pouca capacidade de governar que lhe restou”, disse ao jornal Lawrence Pih, fundador do Moinho Pacífico e um dos primeiros a apoiar o PT.

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