De Recife (PE) – Os problemas de mobilidade urbana em Pernambuco – decorrentes do atraso do governo federal na conclusão das obras viárias – não atingem apenas o dia a dia dos cidadãos.
Estudo realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham -sigla em inglês) revela que esse é também um entrave à economia do Estado na avaliação de empresários consultados.
96% deles se revelam insatisfeitos com a qualidade das rodovias. As ferrovias também não agradam a 19% dos empresários entrevistados.
Apontado como o projeto que poderia melhorar o problema, o Arco Metropolitano é mais uma obra do governo Dilma que existe apenas no papel. A licitação foi adiada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), órgão do governo federal.
Orçado em R$ 1,34 bilhão, o Arco terá 98 quilômetros de extensão, ligando a BR-101 Norte (na cidade de Igarassu, Grande Recife) à BR 101-Sul (no município de Cabo de Santo Agostinho, sede do Complexo Portuário de Suape).
Foram ouvidos pela Amcham 128 empresários pernambucanos que também cobraram o atraso na conclusão de obras estruturais como Transnordestina, Transposição do São Francisco, Via Mangue e Via Expressa.