O engenheiro Geraldo Feitosa, dono da Cogefe Engenharia, relatou à Justiça Federal em Minas que procurou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva após ser vítima de esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com matéria da revista Veja desta terça-feira (14), o pedido de ajuda para tentar resolver o “calote” que levou da estatal petrolífera por não ter pago propina chegou ao então presidente via Frei Beto, mas o apoio prometido pelo petista nunca veio.
Segundo Feitosa, a “mala preta” foi exigida para as obras do Centro de Pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro. Devido ao calote, sua empresa teve prejuízo de R$ 65 milhões. O depoimento – realizado no dia 9 de dezembro de 2016 – foi encaminhado pela Procuradoria da República em Minas para o juiz Sérgio Moro no dia 1º de fevereiro.
Segundo a revista, o engenheiro não deu detalhes no depoimento de como foi o seu diálogo com Lula, mas que o presidente do Instituto que leva o nome do petista, Paulo Okamotto, teria indicado um diretor jurídico na estatal para conversar sobre o caso, mas sem sucesso. “Pediam [ex-dirigentes da Petrobras] inclusive para ir no Lula, como eu fui, através de um amigo aqui de BH [Belo Horizonte]. O Frei Betto me levou lá, estive pessoalmente e [disseram] ‘não, vamos resolver, vamos resolver’. Aquele Paulo Okamotto disse que ia resolver, indicaram um diretor jurídico lá, e ficou do mesmo jeito”, disse.
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