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Erros do PT levam Brasil a mau desempenho no saneamento, avalia Pestana

marcosBrasília (DF) – O presidente regional do PSDB de Minas Gerais, o deputado federal Marcus Pestana, afirmou nesta quarta-feira (19) que a baixa posição do Brasil em um ranking mundial de saneamento – o país é o 112º colocado em uma lista que avaliou a evolução de 200 países no setor – é resultado da falta de capacidade gerencial do governo de Dilma Rousseff e também de “atrasos ideológicos” praticados pela gestão petista.

“Saneamento é um dos setores nos quais o Estado precisa de parcerias para investir. Mas os governos do PT são, tradicionalmente, refratários a essa mentalidade. Por isso não conseguem um desempenho satisfatório nesse segmento que é um dos direitos inalienáveis da população”,disse o tucano.

Pestana recordou que uma proposta de Emenda Constitucional do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, desonera as empresas municipais e estaduais que atuam na área.

“É uma medida que, certamente, impulsionaria muito o segmento. Mas o governo e sua base aliada não têm interesse no avanço dessa proposta”, declarou.

Ranking – O levantamento que posiciona o Brasil na 112ª posição no saneamento foi elaborado pelo Instituto Trata Brasil. A instituição analisou a evolução do saneamento em 200 nações e constatou uma diminuição na evolução brasileira no setor – na década de 2000, o saneamento no país evoluía 4,6% ao ano. Nos últimos 10 anos, a evolução é de 4,1%.

Reportagem do jornal O Globo sobre o tema publicada nesta quarta-feira (19) destaca que menos da metade da população brasileira conta com coleta de esgoto.

Prioridades – Marcus Pestana aponta que os dados evidenciam que o governo do PT opta por prioridades na gestão que não atendem às necessidades dos brasileiros.

“Os mandatos de Lula e Dilma dedicaram grande parte de sua energia ao aumento da capacidade de consumo dos brasileiros. É uma questão importante, mas qualidade de vida é muito mais do que isso. Saneamento faz parte desse processo, já que está ligado a saúde, educação e outros elementos”, declarou.

O deputado contestou ainda a gestão Dilma pelos excessivos gastos com a máquina pública. “O Brasil, hoje, tem somente 18% do seu PIB destinado aos investimentos, no qual o saneamento faz parte.

Outro s países têm 40%, 30%. Enquanto isso, vemos um governo com 39 ministérios e que não para de expandir as despesas correntes”, criticou.

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