Mais um grupo de fundos dos Estados Unidos entrou com processo contra a Petrobrás na Corte de Nova York, alegando que o esquema de corrupção na empresa provocou prejuízos de milhões de dólares. Porisso, pedem uma indenização da companhia para compensar as perdas.
A acusação dos fundos no novo processo é semelhante à das outras ações judiciais: que a Petrobrás teria divulgado uma série de comunicados enganosos, omitindo o escândalo de corrupção, que quando se tornou público, provocou forte queda do valor de mercado da empresa, prejudicando os investidores. O esquema de pagamento de propina selavagem de dinheiro teria começado em 2005, de acordo com o processo.
O novo processo, que tem 136 páginas, é a terceira ação individual de investidores contra a Petrobrás a entrar na Corte de Nova York, que já recebeu desde dezembro cinco ações coletivas, que em março foram unificadas em um único caso. Os fundos preferiram abrir a própria ação, em vez de entrar nos processos coletivos.
Além da Petrobrás, o novo processo tem como réus uma série de executivos da petroleira, incluindo seus ex-presidente Graça Foster e José Sergio Gabrielli, o ex-diretor financeiro, Almir Barbassa, e bancos que cuidaram de emissões da companhia, como Itaú BBA, BB Securities, JP Morgan, HSBC e Citigroup.
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