PSDB – PE

Esquerda apela para repetição de fórmula fracassada, diz Betinho Gomes sobre manifesto encabeçado pelo PT

Crítica ao manifesto: “Após 13 anos no poder, apresentam-se como propositores de uma reforma tributária que nunca fizeram”

O manifesto pré-eleitoral apresentado por fundações ligadas ao PT e outros partidos tenta confundir os brasileiros com frases de efeito e repetição de ideias ultrapassadas, afirmou o deputado Betinho Gomes (PE), 1º vice-líder do PSDB. Em discurso pela Liderança nesta terça-feira (27), o tucano afirmou que o PT busca se eximir da responsabilidade de ter levado o Brasil a uma grave crise econômica.

Assinado por entidades vinculadas ao PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB, o documento cobra uma “reforma tributária progressiva que tribute detentores de fortunas, rendas e riquezas elevadas”. “Como se não tivessem passado 13 anos no poder, agora apresentam-se como os propositores de uma reforma tributária que nunca fizeram”, criticou Betinho.

O manifesto fala em restaurar “o indispensável papel dos bancos públicos, em especial do BNDES”, o que, para o tucano, não passa de jogo de palavras usado com a intenção de evitar a palavra “subsídio”. “Foi o que vimos acontecer no Brasil: a instituição da bolsa-empresário, que garantiu a empresários dinheiro a juros subsidiados pagos por toda a sociedade, e levou o país ao desarranjo econômico”.

Betinho Gomes questiona também os interesses da esquerda com a Petrobras, uma empresa até então lucrativa que garantia rendimentos ao país. “Fizeram da Petrobras uma empresa endividada e a submeteram a um enorme esquema de corrupção. Afundaram esse importante patrimônio brasileiros e não podem agora querer dar uma solução”, declarou. Na avaliação do deputado, os petistas não tiveram responsabilidade no momento certo para garantir o crescimento da companhia.

Em relação à segurança pública, Betinho Gomes ressalta que a taxa de homicídios no Brasil “aumentou em 7% na gestão petista, sem que houvesse uma iniciativa concreta de combate à violência”. No documento, o grupo cobra uma política efetiva de redução dos indicadores. “A repetição de fórmulas temerárias mostra que não houve amadurecimento político. Preferem se acomodar e repetir o velho discurso”, criticou o parlamentar.

*Do PSDB na Câmara

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