PSDB – PE

“Eventualmente, podemos errar. Mas a omissão não será nossa marca”, diz Bruno Araújo em curso do ITV

Foto: Woody Willen
Foto: Woody Willen

Recife (PE) – Último a falar no Curso de Formação para Candidatos – 2016, promovido neste sábado (21) pelo Instituto Teotonio Vilela (ITV), o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), discursou sobre o atual momento político do país e destacou, mais uma vez, o papel relevante que o PSDB desempenha nesse contexto.

Lembrou o tucano, que o partido se mantém, há 22 anos, como “protagonista” da política brasileira – ora liderando a oposição, ora o governo. Condições, segundo ele, resultantes das “qualificações” do PSDB que vêm desde a nomeação de Fernando Henrique Cardoso para o ministério da Fazenda – com o sucesso do Plano Real – e sua posterior eleição para a Presidência da República.

“Vinte e dois anos depois, incidentes nos tiram da posição de protagonistas da oposição e nos levam para um grande desafio, com o devido reconhecimento da população. O que fazer? Fazer o que é certo e falar com transparência. Nesse momento em que um conjunto de pessoas assumem a coragem pública de se dispor a apresentar seus nomes, e fortalecer os propósitos nos quais acreditamos, temos de dizer que contem conosco. Representamos o sentimento de esperança e temos a obrigação de mostrar que enxergamos a política com um único fim: o de servir à sociedade. Eventualmente, podemos errar. Mas a omissão não será nossa marca”, pontuou o tucano.

O ministro fez um breve relato das dificuldades que tem encontrado na pasta das Cidades. Segundo ele, os recursos prometidos pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), e incluídos no orçamento atual, só permitirão a conclusão de obras inacabadas e de convênios assinados com prefeitos e governadores  “daqui a 40 ou 50 anos”.

“O Brasil não aceita mais isso. Além da corrupção, a sociedade não aceita a incapacidade, a incompetência, a falta de planejamento e, sobretudo, a falta de vergonha na cara”, indignou-se.

“Não temos como avançar, sem a clareza do que é de fato possível e cuidando do principal: trabalhar para o crescimento econômico e para resolver as condições econômicas das famílias brasileiras”, finalizou.

 

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